Os ingleses com suas revoluções ensinaram ao mundo a produzir em
série; centenas, milhares por dia. Vieram os chineses e baratearam o custo da
produção; escravos, e mais chumbo, veneno, milhões por hora. Estava
pouco. Estavam em todos os cantos, segmentos, mas precisam de mais PIB e mais 'dolares'. Foi um amigo em distante lugar que me disse "dolares!" assim mesmo sem o agudo. Ninguém sabe, mas Ele é agudíssimo de alma e de língua: Vê! Tomaram o lugar do artesão,
a barraquinha de artesanato está cheia de produtos idênticos, quinquilharias de
chumbo, produzem Monet's e Gogh's em impressoras violentas, parece que a arte
está restrita aos engenheiros (breves artistas de plástico), artes plástico. Nas
lojas de discos os cantores e compositores berram, urram em faixas, o que eles
querem é dolares, e para ninguém ver o estrago ou sentir falta de arte as
antenas se ligam arrebanhando o gado sobre confortáveis sofás. Ora,
Huxley previu a produção de homens em série, Alberto Moravia disse "homem em série é o contrário
do artista", eles sacaram tudo, o homem já é produzido em série,
pelo menos em metafísica, e a produção humana em série mata a arte.
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